Farmácias não poderão mais vender antibióticos sem receita médica; governo teme proliferação de superbactéria que está matando pacientes em hospitais
Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na quinta-feira (28/10) no Diário Oficial da União as novas regras para controlar a venda de antibióticos. Essas substâncias, a partir de agora, só poderão ser vendidas em farmácias e drogarias do país mediante a apresentação de receita médica, com controle especial, em duas vias pelo consumidor.
A primeira via da receita, que deve ser obrigatoriamente fornecida por um médico, com número do CRM (inscrição do profissional no Conselho Regional de Medicina), ficará retida na farmácia e a segunda deverá ser devolvida ao paciente e carimbada para comprovar o atendimento. Quem prescrever as receitas deve atentar para a necessidade de entregar de forma legível e sem rasuras duas vias do receituário aos pacientes.
As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a frase “Venda sob prescrição médica – só pode ser vendido com retenção da receita”. As empresas fabricantes de medicamentos terão 180 dias para se adequar às novas normas de rotulagem.
A resolução definiu também novo prazo de validade para as receitas, que passa a ser de dez dias, em função dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Todas as prescrições deverão ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema é de 180 dias.
As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que têm uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa é ampliar o controle sobre essas substâncias, principalmente após o aumento do número de contaminações pela superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase – KPC, que tem levado a mortes de pacientes em hospitais de várias partes do país.
(Por: Agência Brasil, com informações complementares do Fato Expresso Online)
LAMENTO A PROIBIÇÃO DA VENDA DOS ANTIBIÓTICOS NUMA PRETENCIOSA ATITUDE DE UM PAÍS QUE AINDA NÃO CONSEGUE TRATAR DOS SEUS DOENTES!
LAMENTO AS CRIANÇAS QUE MORRERÃO DE UMA INFECÇÃO BOBA, ESPECIALMENTE NO PRÓXIMO INVERNO, SEM ACESSO A ANTIBIÓTICOS E SEM ATENDIMENTO MÉDICO A TEMPO. ESSA SERÁ UMA TRAGÉDIA SILENCIOSA, SEM A COBERTURA DA REDE GLOBO E SEM A PIEDADE DE NINGUÉM! O MAIS ODIOSO É QUE MUITOS GANHARÃO COM ISSO, ESPECIALMENTE A MÁFIA BRANCA QUE TERÁ SEUS CONSULTÓRIOS LOTADOS E ESTARÁ POUCO SE IMPORTANDO COM QUEM NÃO CONSEGUE PAGAR UMA CONSULTA!
Inconsequente e estúpida essa medida, como comenta a Marcia Friggi. Se ao menos houvesse médico para rápido atendimento a população, tudo bem, porque a medida é correta, tenho que admitir. Mas por outro lado, aumentará ainda mais a filas intermináveis nos hospitais, onde a média de atendimento nas grandes cidades, ja passa de 10 horas para atendimento. Um conselho deixo a população, caso aconteça algo a você ou a um ente querido seu, processe o governo, até que melhorem o atendimento público ou retirem essa medida imbecil. Aproveitando a deixa, mais imbecis ainda os inconsequentes que fizeram a lei e os que a aprovaram. Cresce Brasil, se é assim que querem, deixem de votar, deixem que se matem entre eles. O Brasil é o país que sempre muda, mas sempre muda para a mesmíssima coisa. Ou seja, avacalham o povo e fica por isso, protegem um ao outro porque estao todos de rabo preso. E a população, que morra sem acesso a hospitais, é assim que pensam…