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Brasil é o 2º do mundo em Hanseníase

Por
01/02/2012
En Saúde
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Segundo país do mundo em casos de hanseníase, Brasil também precisa combater o preconceito da doença antes conhecida como ‘lepra’, que aterrorizava os povos antigos

Hanseníase tem cura. O maior mal, na verdade, é o preconceito em torno da doença

Brasília – No Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, celebrado no último domingo de janeiro, autoridades de saúde e organizações da sociedade civil se mobilizaram pelo fim da discriminação das pessoas que têm a doença. Apesar de ter cura, muitos brasileiros ainda se escondem e deixam de procurar o tratamento, com medo de sofrer estigma dentro da família, entre os amigos ou no trabalho. Em estado avançado, a hanseníase causa deformidades no rosto, nas mãos e pernas, comprometendo a aparência.

O assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e sanitarista Marcos Franco conta que, quando trabalhou com vítimas de hanseníase no interior de São Paulo, a maioria vivia no estado vizinho do Rio de Janeiro. Esses pacientes tinham vergonha de procurar atendimento médico na cidade onde moravam.

Medo e vergonha

“O paciente tem medo de usar o serviço do próprio município onde vive. Temos de desconstruir esse estigma para dizer que a hanseníase é uma doença tratável e não um castigo de Deus”, disse Franco, que esteve em Brasília na semana passada para acompanhar a divulgação dos dados do governo federal sobre a incidência de hanseníase no país.

O coordenador do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, recorda que centenas de crianças foram separadas dos pais durante décadas por causa do preconceito com relação à doença.

Segregação e desinformação

Até o final da década de 1970, uma lei determinava a internação obrigatória das pessoas com hanseníase em hospitais-colônia. Os pacientes tinham de entregar os filhos a educandários. “Foi a maior alienação parental que ocorreu no Brasil”, destaca Custódio. A doença era chamada de ‘lepra’, palavra que assustava e desinformava sobre o falso mito do contágio imediato, o que na verdade, não acontece.

Para reunir irmãos e filhos de ex-pacientes, o Morhan oferece exames de DNA para identificar os vínculos familiares e busca indenização do Estado pela separação compulsória.

No dia 30 de janeiro, o embaixador da Boa Vontade para Eliminação da Hanseníase das Nações Unidas, Yohei Sasakawa, esteve no Brasil para a assinatura de documento global pelo fim do estigma e da discriminação contra pessoas com hanseníase.

Em 2011, foram registrados 34.894 novos casos da doença, redução de 15% em comparação a 2010 (30.298 casos). Apesar da queda, o país ainda é o segundo no ranking mundial de prevalência da doença, ficando atrás somente da Índia, que registra cerca de 125 mil novos casos por ano. A meta das Nações Unidas, de menos de um caso para grupo de 10 mil habitantes, só deve ser alcançada no Brasil em 2015, de acordo com o Ministério da Saúde.

Saiba mais sobre a hanseníase

Doença infecciosa, a hanseníase causa deformidades na pele e nos nervos de braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. A transmissão ocorre pelo contato direto e prolongado entre as pessoas. O doente sem tratamento expele o bacilo ao tossir ou espirrar. Muitas pessoas podem ser infectadas, mas a maioria tem resistência ao bacilo. Ambientes fechados, com pouca ventilação e sem luz solar aumentam as chances de contaminação. A transmissão não ocorre durante contato breve entre as pessoas, como uma caminhada para a escola ou uma conversa no elevador.

A doença não faz distinção de sexo ou idade. Os sintomas são manchas brancas, avermelhadas e marrons em qualquer parte do corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque, principalmente nas mãos, costas, nádegas, pernas e pés. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos primeiros sinais pode levar de dois a cinco anos.

Mal tem cura

A hanseníase tem cura. O tratamento, gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é feito à base de comprimidos. O paciente pode tomar os medicamentos diariamente em casa e procurar o médico uma vez por mês para acompanhamento. O tratamento dura de seis meses a um ano. Assim que começa a tomar os remédios, o doente para de transmitir a hanseníase. E não precisa se afastar do trabalho, nem do convívio familiar, e pode manter relações sexuais.

O diagnóstico é feito pelo médico por meio de exame clínico. Em casos raros, o profissional pode solicitar exames complementares. A identificação e o tratamento precoces são as melhores formas de combater a doença. Outra recomendação é que pessoas que vivem ou que moraram com pacientes de hanseníase procurem um médico.

(Fonte: Carolina Pimentel / Agência Brasil)

Tags: BrasilConasemsDoênçaHanseníasepreconceitosaude
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Comentários 1

  1. Rynaldo says:
    13 anos ago

    Claro que é, sem acesso a médicos, hospitais e agora medicamentos (porque foi proibida a venda de antibióticos sem receita, e o atendimento em hospitais públicos é terrivelmente moroso e ruim, isso sem contar a arrogância e impunidade da classe médica), não seria surpresa alguma se logo fôssemos os primeiros, abrindo inclusive caminho para novas doenças infecciosas. Cresce Brasil, muda povo Brasileiro, pois até agora, o Brasil sempre foi o país que sempre mudou, mas sempre para a mesmíssima coisa, ou seja, continua o descaso com a população. Inacreditável…

    Responder

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